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Dízimos - expressão de generosidade

Dízimos - expressão de generosidade


Deus não aceita o que é uma expressão de avareza. Em Atos 5, vemos que Ananias, ao entregar sua oferta nas mãos de Pedro, não agiu com generosidade; pelo contrário, ele foi avarento e orgulhoso, e somente quis fi car em evidência com a sua oferta. Deus não está atrás do nosso dinheiro, mas da nossa expressão de generosidade. Sem isso, a nossa oferta não vale nada. É necessário que em nós haja alegria em contribuir com o Reino de Deus. O apóstolo Paulo se referiu a isto como sendo uma “graça” (2Co 8.4). Servir a Deus com os nossos bens é um privilégio e o Senhor não quer que o façamos por constrangimento, mas de todo o coração. Por isso, não basta fazermos a coisa certa; temos que fazer do jeito certo. Dar é a coisa certa, mas dar generosamente é fazer do jeito certo.

No Antigo Testamento, Deus ordenou que o povo de Israel ajudasse aos pobres; mas advertiu que fizessem da forma correta: “Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes” (Dt 15.10). Nesse texto, Deus estava falando com os israelitas a respeito de abençoar os pobres. Deus não queria apenas que os pobres fossem socorridos, mas que aqueles que os ajudassem o fi zessem com um coração correto. Deveriam ser movidos não só pela obrigação de ajudar, mas por um coração que se regozija ao ajudar alguém. Escrevendo a Timóteo, Paulo pediu que ele exortasse “os ricos deste mundo a serem generosos ao dar”. Não bastava que eles fossem indivíduos que doassem os seus bens e renda; as suas dádivas deveriam refletir generosidade (1Tm 6.17-19).

Uma boa forma de medir se você é generoso na hora de ofertar, é comparar quanto dinheiro você investe na Casa do Senhor e quanto você investe em seus entretenimentos e hobbies. As Escrituras Sagradas nos revelam que, quando Jesus esteve no Templo de Jerusalém, Ele Se assentou diante do cofre das ofertas para ver como as pessoas contribuíam (Mc 12.41-44). Não está escrito que Jesus observava “quanto” ofertavam e sim “como” o faziam. O texto mostra que muitos ricos lançavam ali muito dinheiro, mas, apesar de darem mais em comparação com os outros, eles não estavam dando nada além da sua sobra. Se as suas ofertas fossem comparadas com o seu poder aquisitivo, não se podia dizer que estavam dando muito.

Muitos crentes ofertam tão somente por obrigação; outros o fazem apenas por medo do Devorador. Outros, ainda, ofertam com a motivação de querer multiplicar o seu dinheiro. No entanto, a alegria do coração do verdadeiro doador é poder expressar diante de Deus a sua generosidade. É dar substancialmente. E você? Pode afi rmar, com certeza, que tem ofertado generosamente ou pelos motivos acima apresentados? :: Pr. Luciano Subirá

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